terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tomadas de decisões

 Após pesquisa sobre o tema "QUE ESCOLA VOCÊ QUER PARA O SEU FILHO?"realizamos uma reunião com o Conselho Escolar: que depois de um debate, concluimos que é preciso a tomada de decisões para que o foco do PPP, determinado no começo do ano não se perca.Assim segue abaixo a ata de reflexão do resulatado da reinião.

TOMADA DE DECISÃO: OBJETIVOS E METAS

Após a divulgação da pesquisa realizada na reunião do Conselho Escolar, debateu-se a compreensão de qual é o sentido mais adequado de uma educação emacipadora, ou seja, do sentido de qualidade decorrente do desenvolvimento de relações sociais (políticas, econômicas e culturais) contextualizadas e que, a partir de minha gestão a escola foi fortalecida, com a construção de uma relação efetiva entre democratização e qualidade. O ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade e não cabe em “modelos” ou “esquemas”. Numa educação emacipadora, com qualidade socialmente referenciada, a prática educativa inclui a aprendizagem do aluno, mas não se restringe a ele.

O resultado do diagnóstico realizado, com uso dos dados serviu para reorientar e replanejar as atividades como também, corrigir rumos, identificar junto à equipe os problemas e soluções para atingir objetivos e metas estabelecidas, visando à garantia e assegurar o acesso, a permanência e o sucesso escolar dos alunos.

O maior desafio da escola em relação ao envolvimento da comunidade escolar em suas decisões é fazer com que esta seja participativa, pois é oferecida a possibilidade dos pais participarem de decisões, mas muitos se comprometem timidamente com essa forma de participação. As famílias, todavia, acreditam na educação e vêem nela, muitas vezes, a única maneira de seus filhos conseguirem garantir um futuro melhor, principalmente após os programas desenvolvidos como, Enem, Fies e Prouni. As famílias embora estejam participando cada vez mais dos processos decisórios, ainda revelam bastantes reservadas em relação a este aspecto.

O primeiro passo, então, foi o de conhecer o envolvimento e a real participação nos Conselhos de Classe; Conselho de Escola; APM, verificando o grau de socialização das informações, analisando a participação dos pais e da comunidade na elaboração da Proposta Pedagógica, com levantamento das expectativas dos pais/alunos com relação à escola e uso dos dados para melhorara a participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar em seus órgãos colegiados e processos decisórios, com identificação das razões da participação ou não da comunidade e uso dos dados coletados para melhorar a participação.

Em relação aos desafios ou aspectos que devem ser melhorados para promover maior participação dos professores, pais, comunidade escolar, destaca-se o problema em relação a qualquer espécie de mudança, em um contexto educacional em que muitos profissionais se vêem obrigados a buscar alternativas de trabalho para melhorar a renda familiar, pois o sistema governamental não está preocupado em oferecer uma remuneração digna aos profissionais da educação. Assim, muitos não querem se comprometer com mais uma atividade, pois tem medo de sobrecarregar em mais uma tarefa da qual não conseguiria desenvolver um bom trabalho.

Para garantir a unidade da prática escolar exige-se, antes de tudo, o conhecimento de todo o trabalho que se desenvolve na escola, em suas especificidades e na relação que existe entre as partes. Enfatizou na reunião do Conselho escolar, a tarefa do PPP que surge como um instrumento eficaz para a garantia da unidade do trabalho escolar e a partir dele, garantir que o IDEB alcançado no ano anterior de 5.3, continuasse ou que seja elevado, e que a importância deste colegiado no acompanhamento de todo o processo, e de auxiliar na melhoria da qualidade da educação.

Assim, tomadas de decisões como:

v    Divulgação do regimento Escolar, das normas legais e de convivência, que orientem direitos e deveres dos professores, funcionários, pais e alunos, com verificação do nível de conhecimento desses documentos e uso dos dados para melhorar o índice de conhecimento e divulgação.

v    Socialização das informações em reuniões, cursos, palestras, aos pais, funcionários, professores, parceiros bem como ocorrências dos diferentes períodos de aula, para redirecionar os rumos do cotidiano escolar, com levantamento do índice de disponibilidade e das informações, entendimento e uso dos dados para atualizar e melhorar a disseminação das informações.

v    Uma escola aberta para toda a comunidade, sem discriminação, tende a ser um estímulo para o enriquecimento das relações entre professores e alunos, pais e professores, filhos e pais, pais entre si, equipe gestora e comunidade local.

v    Priorizar a participação democrática nos processos decisórios, destacando maior possibilidade de organização das decisões a respeito da elaboração do PPP e Regimento Escolar, fazendo com que a prática pedagógica desenvolva uma aprendizagem mais ativa, investigativa e desafiadora.

v    Destacar e tornar conhecido o papel do Conselho Escolar como sendo o de mediador de conflitos e construir entendimentos mínimos, dentro do contraditório social. Deve ser um espaço para escutar a todos e de concretização do debate de opiniões e idéias fundamentais para a percepção dos interesses existentes na escola. Ou seja; o Conselho torna-se a garantia de um ambiente efetivamente democrático na escola, ao respeitar o pluralismo.

v    Continuar a manter parcerias coma comunidade para realizar projetos e eventos que melhorem a aprendizagem dos alunos (assimilação de conteúdos, auto-estima, união e valorização da relação família/filho, soluções em dificuldades de aprendizagens, inclusão, importância do retorno aos estudos de vários pais no EJA fundamental) e interação social do aluno por meio dos projetos “música”, festas, feiras culturais etc.

Como resultados dessas ações, procuramos obter maior participação de pais ou responsáveis na vida escolar do aluno, incentivando, cobrando, enfim a participação em uma escola de qualidade, em termos de conteúdo e na manutenção do prédio. Como também, a melhoria do ensino-aprendizagem, respeito mútuo, dedicação da maioria dos professores pelo processo ensino-aprendizagem, o prazer das crianças de estarem na escola.

A ótica da educação

"Se a ótica de quem estabelece a política educacional prioriza o intelectualismo e o professor como centro do processo educacional, tem -se  uma educação tradicional.Se prioriza o aluno ativo e centro do progresso educativo, tem-se uma educação escolar novista.Se prioriza o aluno concreto, projeto político na sociedade tem-se uma educação progressista."

MAYO in: Silva Junior, 1993

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A SENHORA MARIA THERESA DE OLIVEIRA PICALHO

Professora Maria Theresa de Oliveira Picalho
Nasceu em Avaré no dia 12 de dezembro de 1937. Foram seus pais: Benedito Celestino de Oliveira e Sebastiana da Silva Cordeiro.
                Fez seus estudos em meados dos anos 40. Aos 18 anos recebeu o diploma de habilitação para o Magistério, no dia 12 de dezembro de 1955, na EEPSG “Cel.  João Cruz”, conhecida na época como Ginásio do Estado.No período de 19 de Novembro de 1956 a 15 de fevereiro de 1967, atuou como substituta efetiva na EEPG “ Matilde Vieira’.
                Casou-se em 08 de fevereiro de 1964 como José Picalho. Dessa união nasceram quatro filhos.
                Efetivou-se na EEPG “Cel. Vicente Russo do Amaral” situada  em Itaporanga, onde tomou posse em 16 de fevereiro de 1967.Foi colocada a disposição da Delegacia de Ensino de Avaré em 13 de maio de 1968.Exerceu a função de Assistente Administrativo de Ensino.No dia 15 de fevereiro de 1975 lhe foi conferido o grau de Licenciatura em Pedagogia.
                No dia 09 de janeiro de 1987 aposentou-se após 25 anos de Magistério, tendo se dedicado ao ensino com honestidade e galhardia.
                Faleceu no dia 02 de fevereiro de 1993 em Avaré.
                Seu exemplo de amor à causa da educação é o principal legado que familiares, amigos e ex alunos receberam daquela que carinhosamente sempre será lembrada por todos como a “Dona Dondoca”.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

criando um canal de comunicação com a comunidade

O Conselho de escola é o veículo da democratização escolar com poder deliberativo, com representatividade de docentes, especialistas em educação, funcionários e pais de alunos com o objetivo de criar mecanismos e colaboração que traduzam o compromisso de todos visando à qualidade de ensino e com abertura do processo pedagógico.
Os membros do Conselho são preparados basicamente no conhecimento da natureza educativa da escola, e o claro discernimento das atribuições desse órgão, esperando-se com isto apenas uma profunda mudança não apenas no relacionamento interno da escola, mas, sobretudo, na sua projeção dentro da comunidade.
A tão esperada autonomia da escola é alcançada na medida em que um processo participativo entre escola e comunidade visa o interesse dos alunos e uma educação de qualidade para todos os envolvidos no processo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Escola, comunidade e família

É o compartilhamento da gestão na escola, distribuída entre todos os segmentos envolvidos, que vai caracterizar uma gestão intensamente participativa, capaz de  "olhar" e atender ás necessidades dos alunos no processo ensino-aprendizagem mais amplo: aquele que além de construiri conhecimentos também prepara para a vida pessoal e profisssional e para o exercício da ética e da cidadania.
Saber chamar e envolver a família e a cpmunidade, respeitando suasw opiniões, discutindo democraticamenete suas idéias e aspirações e promovendo a realização de um trabalho integrado são requisitos indispensáveis ao exercício da liderança compartilhada e competente em gestão escolar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Da teoria à prática: a elaboração do PPP

Todas as questões relativas ao fazer pedagógico e suas conexões com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, obrigam auma reflexão contínua dos envolvidos, a partir da pergunta: que escola queremos construir?
Outra questão fundamental diz respeito a que conhecimentos serão necessários aos alunos, para de fato exercerem sua cidadania, numa sociedade cheia de conflitos, presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no confronto das idéias, com o surgimento de novas concepções, dúvidas e necessidades de diálogo entre professores, pais, alunos, comunidade em geral.
Tais situaçõesdevem ser discutidas durante a elaboração do PPP, nas linhas e nas entrelinhas de cada parágrafo, com o resgate dos aspectos históricos, evidenciando como cada momento foi produzido e construído.
É necessário  que haja a consciência de que se trata apenas de um gérmen do PPP, que se encontra aberta a sugestões e encaminhamentos.Sabe-se também que nenhum PPP pode ser dado como pronto e  e acabadao, sob pena de se cristalizar e deixar de acompanhar a dinâmica da realidade.
Por tanto, a reflexão continua baseada na discussão dos referenciais teóricos que encaminham a comunidade para uma " praxis " compromissada com uma escola pública de qualidade.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

CIDADANIA É DEVER DE POVO!

Só é cidadão ou cidadã quem conquista o seu lugar na perseverante luta do sonho de uma nação.
É também obrigação: a de ajudar a construir a claridão na consciência de quem merece o poder.
Força gloriosa que faz uma pessoa ser para a outra pessoa caminho do mesmo chão, luz solidária e canção.
(THIAGO DE MELO,revista Gestão em rede, agosto 2008-nº87)